Nos dias 25 e 26 de maio irá decorrer nas instalações do Instituto Superior de Ciências Educativas (ISCE) em Odivelas o 1º Congresso de Educação Especial.
http://www.isce.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=441&Itemid=3
terça-feira, 17 de abril de 2012
Aumento do número de alunos por turma
O MEC anunciou recentemente o aumento do número de alunos por turma, passando as turmas do 5º ano ao 12º ano a terem com número máximo 30 alunos e um mínimo de 26. Apresentando como defesa, “Os dados não mostram que, dentro de
certos limites, uma mudança pequena do número de alunos por turma seja
determinante da qualidade do ensino”, esta afirmação pudera ser rebatida com numerosos estudos que apontam e confirmam a tese inversa " número reduzido de alunos = maior qualidade de ensino", enfim...os números (financeiros) falam mais alto...
Contudo, gostaria aqui de deixar duas ressalvas. a primeira é que mais uma vez os alunos com necessidades educativas especiais ficaram omissos, e relativamente a constituição das turmas que integrem alunos com nee, manter-se-ão os atuais números?? resta-nos esperar! A outra prende-se com o facto de em agosto passado o MEC ter aumentado de 24 para 26 o número máximo de alunos por turma no 1.º ciclo, tendo então justificado com uma “procura excepcional de matrículas” neste nível de escolaridade, todavia não me recordo de tanta manifestação de indignação (por parte de encarregados de educação, sindicatos e professores) aquando desta decisão??!!!! Pois......
Contudo, gostaria aqui de deixar duas ressalvas. a primeira é que mais uma vez os alunos com necessidades educativas especiais ficaram omissos, e relativamente a constituição das turmas que integrem alunos com nee, manter-se-ão os atuais números?? resta-nos esperar! A outra prende-se com o facto de em agosto passado o MEC ter aumentado de 24 para 26 o número máximo de alunos por turma no 1.º ciclo, tendo então justificado com uma “procura excepcional de matrículas” neste nível de escolaridade, todavia não me recordo de tanta manifestação de indignação (por parte de encarregados de educação, sindicatos e professores) aquando desta decisão??!!!! Pois......
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Curso de formação "As TIC e as tecnologias de apoio na educação de alunos NEE
Aos interessados
A
pedido de vários membros, a Ludomedia em colaboração com o Departamento
de Educação da Universidade de Aveiro, irá dinamizar novas edições do
curso de formação “AS TIC E AS TECNOLOGIAS DE APOIO NA EDUCAÇÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS”.
Este curso tem duração de 34 horas presenciais e trabalho online autónomo. O Curso de Formação é acreditado pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua com o número CCPFC/ACC-65625/11 e a sua conclusão com aproveitamento atribui 1,4 créditos.
Já estão agendadas novas formações no CRTIC de Viseu e CRTIC do Porto. Para se inscrever e obter mais informações, aceda a nossa página web através deste link: formação
Convite: Nos dias 11 e 12 de Abril a Ludomedia estará presente na EDUCONTEK - 1ª Feira internacional de conteúdos e tecnologias para a educação, que se irá realizar na Universidade de Aveiro. Faça-nos uma visita! Esperamos por si!
Para esclarecimento de qualquer dúvida ou questão, por favor contacte a linha de apoio ao cliente através do nº 808 88 98 98, telefone 256 607 077 ou do e-mail cferreira@ludomedia.pt
Obrigado pela atenção disponibilizada.
Cordiais Cumprimentos,
Conceição Ferreira
(Serviço de Apoio ao Cliente)
[Ludomedia – Conteúdos Didácticos e Lúdicos]
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Rua Centro Vidreiro nº 405,
Bustelo - São Roque
3720-626 Oliveira de Azeméis
telef: +351 256 607 077
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quarta-feira, 4 de abril de 2012
Revisão da estrutura curricular 2012
Em seguida deixo aqui algumas notas sobre a mais recente revisão da estrutura curricular, cujos as incidências mais notórias são no 2º, 3º ciclo e secundário. O 1º ciclo (a base piramidal) passou incólume.
1º ciclo
ø Fomentar, no 1.º ciclo, a coadjuvação nas áreas das
Expressões, por professores de outros ciclos do mesmo Agrupamento de Escolas,
que pertençam aos grupos de recrutamento destas áreas (vem dar resposta ao
desenho transversal dos agrupamentos, só nos resta esperar pela articulação EFICAZ entre os diferentes níveis de ensino e com correspondente espelho no projeto educativo);
ø Promover no 1.º ciclo um acompanhamento mais eficaz
face ao desempenho dos alunos, através de apoios específicos (agora só resta saber
o que o ME entende por apoios específicos);
ø Dar continuidade ao Apoio ao Estudo no 1.º ciclo, a
par das outras atividades de enriquecimento curricular;
2º ciclo
ø Substituir
Educação Visual e Tecnológica pelas áreas disciplinares de Educação Visual e de
Educação Tecnológica (2 docentes – 1 docente = 1 docente, boa medida
orçamental)
ø Oferta de Apoio
Diário ao Estudo no 2.º ciclo. Esta oferta é obrigatória para as escolas e de
frequência facultativa para os alunos indicados pelo Conselho de Turma e os
encarregados de educação (ora ai esta uma medida bem discriminatória…lá se vai
a educação inclusiva);
3º ciclo
ø Desdobramento de
aulas nas ciências experimentais, através de uma alternância entre as
disciplinas de Ciências Naturais e de Físico-Química (ficando com uma
periodicidade de 15 em 15 dias não me afigura nada fácil aos alunos
consolidarem aprendizagens)
Oferecer, no 7.º e
8.º ano, uma disciplina, por decisão da escola, de acordo com o seu Projeto
Educativo;
Antecipar para o
7.º ano a aprendizagem das Tecnologias de Informação e Comunicação
Secundário
Reforçar o ensino
do Português (tão tardiamente ????? na procura de que?? de se complementar eventuais
lacunas profundas dos alunos???)
Geral
ø O tempo de cada aula é determinado por cada escola.
ø As escolas passam a ter autonomia para estabelecerem
um mínimo de tempo por disciplina e um máximo total de carga curricular;
ø Possibilitar ofertas de componentes curriculares
complementares com carga flexível, a serem utilizadas com o crédito da escola.
Comunicação aumentativa como ajuda para crianças com atrasos na comunicação oral
Mais uma iniciativa inclusiva a ter em conta e a acompanhar com muita atenção....
A linguagem simbólica usada para
comunicar com autistas pode ajudar crianças com atrasos na comunicação
oral, disse à Lusa a coordenadora do Centro de Recursos para a Inclusão
Digital (CRID) do Instituto Politécnico de Leiria (IPL).
"A população em geral pensa que a Comunicação Aumentativa está associada a deficiências graves e que até pode atrasar o desenvolvimento da fala, mas isso não é verdade", defendeu Célia Sousa a propósito do Dia Mundial para a Consciencialização do Autismo, que se assinala hoje.
O IPL e a Direção regional de Educação do Centro escolheram simbolicamente esta data para apresentar uma brochura sobre "Comunicação Aumentativa", que visa dar a conhecer às escolas, estabelecimentos de saúde, autarquias, associações e público em geral este tipo de linguagem, "procurando desmistificar algumas ideias sobre esta linguagem junto da população e até de profissionais", sustenta Célia Sousa.
A coordenadora do CRID do IPL sublinha que inclusive "nas escolas de terapia da fala existe alguma desvalorização desta forma de comunicar", pelo que a brochura, que será distribuída gratuitamente na zona centro do país (Coimbra, Aveiro, Guarda, Viseu, Castelo Branco, Leiria e Pombal), pretende ajudar a "quebrar alguns mitos".
Durante todo o dia, das 10:00 às 21:00, em Leiria, decorrem ações de sensibilização num centro comercial. Entre outras atividades, são distribuídas listas de compras nas quais é utilizada a Comunicação Aumentativa.
"Quem tiver um filho com dois ou três anos pode habituá-lo a usar esta linguagem e ele pode ajudar a fazer as compras", explica Célia Sousa.
A especialista salienta que estas ações são importantes "até porque todos já ouviram falar do Braille ou da Língua Gestual Portuguesa, mas muitos desconhecem a Comunicação Aumentativa".
Esta utiliza sistemas de comunicação através de símbolos gráficos - baseados em desenhos, com maior ou menor estruturação e com diferentes níveis de simbolismo, acompanhados pela palavra escrita. Neste grupo encontram-se os sistemas pictográficos, constituídos essencialmente por desenhos esquemáticos, com uma grande semelhança com aquilo que representam.
A brochura, de 20 páginas e cuja tiragem será de 900 exemplares é da autoria da DREC, do CRID do IPL (responsável pela sua edição) e dos Centros de Recursos Tecnológicos de Inclusão Digital de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Pombal e Viseu.
Linguagem simbólica usada com autistas pode ajudar crianças com atrasos na fala, diz especialista
"A população em geral pensa que a Comunicação Aumentativa está associada a deficiências graves e que até pode atrasar o desenvolvimento da fala, mas isso não é verdade", defendeu Célia Sousa a propósito do Dia Mundial para a Consciencialização do Autismo, que se assinala hoje.
O IPL e a Direção regional de Educação do Centro escolheram simbolicamente esta data para apresentar uma brochura sobre "Comunicação Aumentativa", que visa dar a conhecer às escolas, estabelecimentos de saúde, autarquias, associações e público em geral este tipo de linguagem, "procurando desmistificar algumas ideias sobre esta linguagem junto da população e até de profissionais", sustenta Célia Sousa.
A coordenadora do CRID do IPL sublinha que inclusive "nas escolas de terapia da fala existe alguma desvalorização desta forma de comunicar", pelo que a brochura, que será distribuída gratuitamente na zona centro do país (Coimbra, Aveiro, Guarda, Viseu, Castelo Branco, Leiria e Pombal), pretende ajudar a "quebrar alguns mitos".
Durante todo o dia, das 10:00 às 21:00, em Leiria, decorrem ações de sensibilização num centro comercial. Entre outras atividades, são distribuídas listas de compras nas quais é utilizada a Comunicação Aumentativa.
"Quem tiver um filho com dois ou três anos pode habituá-lo a usar esta linguagem e ele pode ajudar a fazer as compras", explica Célia Sousa.
A especialista salienta que estas ações são importantes "até porque todos já ouviram falar do Braille ou da Língua Gestual Portuguesa, mas muitos desconhecem a Comunicação Aumentativa".
Esta utiliza sistemas de comunicação através de símbolos gráficos - baseados em desenhos, com maior ou menor estruturação e com diferentes níveis de simbolismo, acompanhados pela palavra escrita. Neste grupo encontram-se os sistemas pictográficos, constituídos essencialmente por desenhos esquemáticos, com uma grande semelhança com aquilo que representam.
A brochura, de 20 páginas e cuja tiragem será de 900 exemplares é da autoria da DREC, do CRID do IPL (responsável pela sua edição) e dos Centros de Recursos Tecnológicos de Inclusão Digital de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Pombal e Viseu.
Jornal da Madeira Online, 02/04/2012
quinta-feira, 29 de março de 2012
Ficamos a aguardar (com grande expetativa) as resoluções provenientes desta conferência.
http://www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalheEvento.aspx?BID=92490
quarta-feira, 28 de março de 2012
A todos interessados e tendo em conta a pertinência do tema abordado face aos tempos que se avizinham, fica aqui a sugestão.
Como conseguir que todos os alunos aprendam e a escolaridade obrigatória se cumpra?
Escolaridade
obrigatória debatida no Fórum das Políticas Públicas do ISCTE-IUL
O
Fórum das Políticas Públicas continua a centrar-se nos grandes temas da
atualidade, lançando, no próximo dia 29 de março, pelas 17h30, no Grande
Auditório do ISCTE-IUL, a discussão sobre como cumprir a escolaridade
obrigatória assegurando a aprendizagem com sucesso de todos os alunos.
Na
décima sessão do Fórum, Augusto Santos Silva e David Justino,
ex-Ministros da Educação, vão confrontar argumentos a partir da questão
“Como conseguir que todos os alunos aprendam e que a escolaridade
obrigatória se cumpra?”, com moderação de João
Sebastião.
Esta
iniciativa é composta por um conjunto de debates sobre medidas de política
pública, visando contribuir para o desenvolvimento e modernização da sociedade
portuguesa. Os debates realizam-se semanalmente, até 3 de maio, e inserem-se nas
comemorações dos 40 anos do ISCTE-IUL.
Com
mais de duas dezenas de oradores, as treze sessões do Fórum das Políticas
Públicas apresentam figuras reconhecidas na sociedade portuguesa, tendo a sua
maioria desempenhado funções executivas em governos de todos os quadrantes
políticos, e contribuído para o desenvolvimento e planeamento de políticas em
áreas como a saúde, economia, educação, ambiente, finanças, entre
outras.
Bárbara Wong, Educar em Português.
Fica aqui a recomendação de um livro bastante interessante e numa verdadeira acepção do conceito inclusivo. Tendo ainda a vantagem de poder permitir aos alunos do ensino regular contactarem com uma das linguagens pictográficas.
Trata-se de um livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura.
Trata-se de um livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura.
O Segredo do Sol e da Lua - Versão SPC
- Manuela Micaelo, BREIA, GRACA E MANUELA MICAELO, Graça Breia, Raquel Pinheiro, edição CERCICA,2008
Boas leituras!
domingo, 25 de março de 2012
sexta-feira, 23 de março de 2012
Informação conjunta GAVE/JNE - Provas adaptadas 2011/2012
Aqui fica a informação relativa a adaptação das provas nacionais para o ano 2011/2012.O Departamento de Educação da Universidade de Aveiro, em colaboração com a Ludomedia realiza a 3ª Edição do Curso de Formação “AS TIC E AS TECNOLOGIAS DE APOIO NA EDUCAÇÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS”.
Este curso de formação, de carácter prático, aborda diferentes perspetivas da utilização das TIC e Tecnologias de Apoio na Educação de Alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE).
É dirigido a todos os docentes de ensino Pré-escolar, 1º, 2º e 3º CEB e Secundário, Terapeutas, Psicólogos e outros Técnicos ligados à educação de alunos com NEE.
Abrange um leque diversificado de soluções tecnológicas (na sua maioria gratuitas) para o apoio a alunos com problemas de aprendizagem dos diferentes níveis de ensino básico, sendo abordadas soluções para apoio de alunos com limitações funcionais a nível da mobilidade, sensorial e cognitivo, bem como de alunos com dificuldades de aprendizagem, sobredotação, risco social e baixo rendimento escolar.
Este curso, a realizar nos meses de abril, maio e junho tem duração de 34 horas presenciais e trabalho online autónomo. O horário presencial desenrolar-se-á em módulos de 8 horas que terão lugar em 4 sábados.
O Curso de Formação AS TIC E AS TECNOLOGIAS DE APOIO NA EDUCAÇÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS é acreditado pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua com o número CCPFC/ACC-65625/11 e sua conclusão com aproveitamento atribui 1,4 créditos.
A frequência do curso é limitada a 20 vagas e a inscrição deve ser realizada através do preenchimento do seguinte formulário até ao dia 14 de abril de 2012.
FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO (valor da inscrição poderá ser pago em duas prestações).
Antes de proceder à inscrição leia com atenção o regulamento e folheto informativo do curso.
Cordiais Cumprimentos,
Conceição Ferreira
(Serviço de Apoio ao Cliente)
[Ludomedia – Conteúdos Didácticos e Lúdicos]
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Rua Centro Vidreiro nº 405,
Bustelo - São Roque
3720-626 Oliveira de Azeméis
telef: +351 256 607 077
fax: +351 256 181 323
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fax: +351 256 181 323
Linha de Apoio ao Cliente: 808 88 98 98
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quinta-feira, 22 de março de 2012
Parte dos alunos com necessidades educativas vão passar a fazer os mesmos exames que os outros estudantes
Pelo menos uma parte dos alunos com necessidades educativas especiais (NEE) vão passar, já a partir deste ano, a fazer os mesmos exames que os estudantes que não têm esse diagnóstico. O alerta foi feito hoje de manhã durante uma conferência sobre educação especial promovida pela comissão parlamentar de Educação.
Jornal Público, 22/03/2012
terça-feira, 20 de março de 2012
Inclusão versus Exclusão
O novo Estatuto do Aluno, que está a ser preparado pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC), prevê que os estudantes possam ser proibidos de frequentar as aulas até ao final do ano lectivo. A medida é antecipada no novo regime de gestão e autonomia das escolas, que foi negociado com os sindicatos dos professores. O MEC pretende que ambos os diplomas estejam já em vigor no próximo ano lectivo.
Questionado pelo PÚBLICO, o MEC confirmou a mudança. O novo Estatuto do Aluno, cujo projecto deverá ser divulgado esta semana, tem de ser aprovado pela Assembleia da República. O regime de gestão é um diploma do Governo. Segundo o MEC, a confirmação da inelegibilidade para os alunos excluídos da frequência "não entrará em vigor" até à publicação em Diário da República do novo EA.
A exclusão da frequência foi uma das medidas que estiveram em vigor até 2010 para os alunos com excesso de faltas. No primeiro EA, aprovado em 2002, previa-se que os alunos naquela situação deixavam de poder frequentar a escola até ao final do ano lectivo. No diploma que o substituiu, em 2008, esta disposição foi suavizada, determinando-se que os alunos eram excluídos da frequência da disciplina ou disciplinas em relação às quais não tinham tido aproveitamento nas provas de recuperação, então obrigatórias para os estudantes com excesso de faltas.
Expulsão da escola
Em ambos os diplomas estipulava-se que a medida de exclusão só podia ser aplicada aos alunos que já não se encontravam abrangidos pela escolaridade obrigatória. Esta passou de nove para 12 anos ou dos 15 anos de idade para os 18, o que significa que um aluno que não chumbe estará abrangido por ela até à conclusão do ensino secundário. A primeira leva de alunos nesta situação chegará ao secundário no próximo ano lectivo.
Não são conhecidas as situações em que o MEC pretende voltar a aplicar a exclusão de frequência. O EA em vigor desde 2011 nos Açores tem sido apontado como o molde para o novo diploma em preparação para o Continente. Nele estabelece-se que os alunos do ensino básico que tenham ultrapassado a idade da escolaridade obrigatória são excluídos da escola caso tenham excesso de faltas. Os do secundário não podem frequentar as disciplinas em que fiquem retidos por faltas.
O EA dos Açores prevê também que um aluno possa ser expulso da escola na sequência de infracções disciplinares e proibido de se matricular noutro estabelecimento de ensino. Este castigo esteve previsto no Continente até 2008 e voltou a ser proposto pelo grupo parlamentar do PSD em 2010, quando da aprovação do actual EA. Ao contrário do estatuto açoriano, a proposta social-democrata, que suscitou dúvidas sobre a sua constitucionalidade, não previa que esta medida fosse apenas susceptível de ser aplicada a alunos que já não estavam abrangidos pela escolaridade obrigatória.
Jornal Público
20/03/2012
Ora cá estou eu a iniciar a minha vida de blogger, dando os primeiros passos neste admirável mundo novo! Pretendendo que este pequeno espaço virtual assuma-se como um local de divulgação de tudo o que faz na procura da Inclusãoe fundamentalmente como um local de partilha de conhecimentos e saberes. Tendo como destinatários todos aqueles que assumem a Inclusão como um meio de vida. A todos um bem hajam!
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