quarta-feira, 4 de abril de 2012

Revisão da estrutura curricular 2012

Em seguida deixo aqui algumas notas sobre a mais recente revisão da estrutura curricular, cujos as incidências  mais notórias são no 2º, 3º ciclo e secundário. O 1º ciclo (a base piramidal) passou incólume.


1º ciclo

ø  Fomentar, no 1.º ciclo, a coadjuvação nas áreas das Expressões, por professores de outros ciclos do mesmo Agrupamento de Escolas, que pertençam aos grupos de recrutamento destas áreas (vem dar resposta ao desenho transversal dos agrupamentos, só nos resta esperar pela articulação EFICAZ entre os diferentes níveis de ensino e com correspondente espelho no projeto educativo);
ø  Promover no 1.º ciclo um acompanhamento mais eficaz face ao desempenho dos alunos, através de apoios específicos (agora só resta saber o que o ME entende por apoios específicos);
ø  Dar continuidade ao Apoio ao Estudo no 1.º ciclo, a par das outras atividades de enriquecimento curricular;

2º ciclo

ø  Substituir Educação Visual e Tecnológica pelas áreas disciplinares de Educação Visual e de Educação Tecnológica (2 docentes – 1 docente = 1 docente, boa medida orçamental)
ø  Oferta de Apoio Diário ao Estudo no 2.º ciclo. Esta oferta é obrigatória para as escolas e de frequência facultativa para os alunos indicados pelo Conselho de Turma e os encarregados de educação (ora ai esta uma medida bem discriminatória…lá se vai a educação inclusiva);

3º ciclo

ø  Desdobramento de aulas nas ciências experimentais, através de uma alternância entre as disciplinas de Ciências Naturais e de Físico-Química (ficando com uma periodicidade de 15 em 15 dias não me afigura nada fácil aos alunos consolidarem aprendizagens)

    Oferecer, no 7.º e 8.º ano, uma disciplina, por decisão da escola, de acordo com o seu Projeto Educativo;
    Antecipar para o 7.º ano a aprendizagem das Tecnologias de Informação e Comunicação

Secundário

Reforçar o ensino do Português (tão tardiamente ????? na procura de que?? de se complementar eventuais lacunas profundas dos alunos???)


Geral

ø  O tempo de cada aula é determinado por cada escola.
ø  As escolas passam a ter autonomia para estabelecerem um mínimo de tempo por disciplina e um máximo total de carga curricular;
ø  Possibilitar ofertas de componentes curriculares complementares com carga flexível, a serem utilizadas com o crédito da escola.



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